domingo, 23 de setembro de 2007

15 de abril de 1452

Hoje fiz uma grande descoberta! Para muitos pode parecer bobagem - eu até reconheço que não seja exatamente grande coisa - mas para mim é importante, e trouxe-me um sorriso em pleno meio-dia, estômago vazio (preciso almoçar).
Você sabia que o grande Leonardo da Vinci nasceu no dia 15 de abril de 1452? Eu não sabia disso até hoje, quando li um artigo na internet - e meu coração encheu-se de entusiasmo. Por quê? Oras, somos parecidos em pelo menos uma coisa: A data do aniversário!!! Certo que nasci 536 anos depois dele, mas o 15 de abril já é uma vitória (somos arianos!).
E por que tanto carnaval por uma simples data? Porque eu o admiro o suficiente para ficar assim tão boba por saber que nascemos no mesmo dia, temos o mesmo signo... Explicando melhor: Sabe quando você está cansado, com uma série de obrigações com o colégio - por exemplo - ou com a faculdade, ou mesmo trabalho, enfim..? E precisa de um referencial, de algo que te puxe para fora do marasmo e cansaço? Pronto, o sr. da Vinci sempre foi-me de grande ajuda!
Lembro de abrir o meu livro de História Geral em busca daquelas linhas tão significativas sobre ele. "Inteligência incansável, curiosidade extrema, (...)", nossa, como eu queria ser igual a ele! Então respirava fundo, e lá ia eu retomar minhas obrigações tendo o Leonardo como um grande exemplo de vida, e desejosa por ter a mesma força de vontade que ele!
Como alguém pode ter sido assim tão completo? Ele dominou diversos campos, foi grandioso em tudo o que se meteu a fazer. Eu..? A única coisa que sei é que inevitavelmente estaria entre as letras, porque é a única coisa que sei fazer direito!
O jovem da Vinci teria um problemão sério em nosso tempo, não acham? Já o imaginaram em época de vestibular, escolhendo para o quê aplicar? Ele, definitivamente, seria a personificação de uma grande e bela interrogação. Genial..!

domingo, 16 de setembro de 2007

Amanhã... aula!

Já?! Sim, já... amanhã é dia de aula! Estou no segundo período, muito obrigada!
Sabe o que é legal? Apesar de agora já ser veterana, esse semestre terei um pouco de caloura em mim. Por conta da necessidade - e do amor ao estudo, sim - preciso dedicar-me ao Espanhol. Quem?! Não é isso! Espanhol... a Língua! Pois é, matriculei-me numa turma de Espanhol Instrumental, e por isso estarei todas as segundas e sextas, pela manhã, na Federal.
O pessoal com quem estarei acaba de entrar na UFPE, e o sugestivo 'turma 4P' só pode significar Publicidade, sim? Então a atmosfera será de novidade, o que fará de mim um pouco 'novata' até as 12:50pm, quando correrei para almoçar e realinhar os pensamentos para "Jornalismo, segundo semestre, muito prazer!".
Tente medir o tamanho da minha loucura: Eu nunca, na minha vida, tive aulas de Espanhol. Estar numa sala de Espanhol não conta, viu! (nesse caso foram duas vezes... a primeira foi no East Meck High School; a segunda quando fui pegar uma ficha com uma colega de turma, e não entendi nada do que a professora dela estava dizendo...). Então será que estou encrencada?
Isso me deixa um pouco preocupada. Passei as férias estudando Espanhol pelas lições para iniciantes, da BBC. Também vi TV em Espanhol, e já consigo compreender um pouco melhor aquele médico de uma emissora de Honduras. A ajuda do amigo chileno, o Camilo, também foi de grande valia (apesar de que, muitas vezes, saía uma mistura de Espanhol, Inglês e Português).
O fato é que o SAT II está chegando, e eu realmente preciso sentir-me segura para esse exame - por mais que os colegas digam que não é difícil, assim. Os bolsos vazios não me ajudaram. Porém, para a minha felicidade, fiz o vestibular no ano passado e passei! Então agora pude matricular-me nessa turma de que falei, e que me manterá em contato com a Língua durante seis meses! Obrigatoriamente em contato, e isso é maravilhoso!!!
Por que tudo isso? Porque eu me conheço, e sei que não desejarei ficar para trás... Espanhol será um grande desafio para mim! Não quero tirar notas ruins, não mesmo! O SAT II e a faculdade me farão estudar tanto, e não me deixarão desistir ou falhar de qualquer maneira.
A única coisa que posso pedir é que me deseje sorte... e, se tiver alguma boa dica, pode dar, também! Então, 2º período, lá vou eu..!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007


E quando eu escrevo fico mais perto dos meus queridos... Saudades imensas, todas guardadas em folhas e mais folhas de pura nostalgia. Era um vez, no inverno norte-americano de 2007, um grupo de vinte e cinco jovens brasileiros...

Pedidos

Preciso atender aos pedidos, mesmo que não seja a gênia da lâmpada...
Já há um bom tempo uma colega da faculdade olhou para mim, olhos inquiridores, e lançou a pergunta: "Rebecca, por que é que você nunca mais escreveu nada no blog?!". Fiquei sem ação... realmente, ela estava certa - quanta negligência da minha parte! Ah, mas não pára por aí!
Recentemente reencontrei uma amiga da época de colégio militar e ela, tão gentil, falou que acompanharia minha vida através desse dito cujo! Então pensei "É, realmente preciso fazer algo por essas pessoas que andam a correr os olhos pelos meus singelos escritos!". Voltei!
Contudo, o que escrever sobre mim? Esse não é um "diário", apesar do sugestivo título 'O Diário de Rebecca Carvalho'. Preciso trabalhar a conscientização popular acerca de variados fatos. Então, lá vou eu tentar usar-me de alguma forma como exemplo... (EXEMPLO?!).
Estudar, conversar com os amigos... é o que eu tenho feito nesse breve período de férias da faculdade. Sim, se há algum tempo eu era "quase uma universitária", agora estou com um pé no 2º período de jornalismo da UFPE - passou rápido, não acha? Mas foi fantástico! O meu entusiasmo pela minha escolha de vida jamais será minado por fator externo algum!
Envolvi-me, inclusive, com um belo trabalho voluntário. Na verdade não tenho sido tão assídua quanto gostaria, mas sinto minha alma vibrar e estou cheia de planos. Todos, aliás, deveriam envolver-se com algum tipo de atividade social... É gratificante, e mais que sentir-se útil você passa a enxergar que, realmente, podemos "lutar pelo melhor do mundo" - e que dessa batalha surgem maravilhosos frutos!
Sabe o que é interessante? Nessas horas é impossível - para mim - não lembrar de Anne Frank. Ela sempre esteve em tudo o que fiz, povoando meus pensamentos e atitudes. Procuro lembrar da lição de vida que ela deixou ao mundo, e a partir disso tiro forças para levantar todas as manhãs. Aliás, se estudo para ser correspondente de guerra é porque - também - sinto que preciso retribuir de alguma maneira a ajuda que todas essas personalidades deixaram ao nosso planeta. Eles não morreram em vão, compreendem? Em honra a eles não me canso de levantar, limpar os joelhos, sacudir a poeira das vestes, e continuar rumando...
Precisamos lutar, lutar sempre!!! Não podemos esmorecer diante das dificuldades, diante de tantos exemplos negativos que teimam em se apresentar. Chega de guerras, fome, tragédias... Não acham que está na hora de podermos confiar plenamente nos nossos irmãos de espécie?