Essa noite eu sonhei que estava numa guerra. Engraçado, isso já me ocorreu incontáveis vezes – e eu sempre passo o dia pensando no quão desesperador deve ser para essas pessoas que são obrigadas a vivenciar reais conflitos.
As bombas tinham som retumbante; e o temor por ser um possível alvo era crescente. Protegi a cabeça com mãos, arqueando o corpo para frente – por algum ataque anterior já estava ao chão, ainda íntegra. Senti o braço esquerdo queimar, desse jeito (por mais paradoxal que seja minha afirmação) anestesiado dos sonhos, o que me causou estranheza. Eram estilhaços a perfurar a carne. Acordei.
Sim, eu acordei. Porém, quantos mais terão que viver presos dentro dos próprios pesadelos?
Um comentário:
é, se em 'sonho' já é agoniante, imagina ao vivo e a cores!
Postar um comentário